As lendas locais sugerem que existe um "labirinto aquoso" embaixo da pirâmide maia.
El Castillo é uma antiga pirâmide maia cujos mistérios ainda atraem arqueólogos. |
El Castillo, ou "The Castle"(o castelo), é uma pirâmide que tem mais de 100 metros de altura nas ruínas maias de Chichén Itzá e foi construída há mais de mil anos. No entanto, muitos dos seus segredos mais íntimos continuam a ser um mistério para os arqueólogos
Os arqueólogos acreditam que câmaras escondidas residem dentro da pirâmide, enquanto a lenda local sugere que existe um "labirinto aquoso" embaixo dela, de acordo com a National Geographic.
Agora, a nova tecnologia, desenvolvida em grande parte pelos engenheiros da National Geographic, permitirá aos pesquisadores realizar a investigação mais completa, sem danificar as ruínas existentes, como as expedições anteriores haviam feito.
"Alguma coisa nesta escala nunca foi tentada, mas estamos confiantes de que isso nos ajudará a entender este site de uma forma que não era possível antes", disse Guillermo de Anda, arqueólogo subaquático do Instituto Nacional de Antropologia e História do México, diretor do Projeto Great Maya Aquifer, disse à National Geographic.
"Com esses dados, acredito que descobriremos conclusivamente se as lendas locais de um submundo elaborado são verdadeiras".
Dr. Anda explicou que os maias acreditavam que os deuses residiam no subsolo.
"Eles acreditavam que tudo, desde fertilidade até chuva e raios, se originou neste mundo subterrâneo. As pistas que deixaram para trás deixam claro que eles fizeram grandes esforços para apaziguar e atrair os moradores deste mundo espiritual”.
Algumas das tecnologias utilizadas para este projeto incluem o radar penetrante, que será usado para olhar atrás das paredes e procurar por passagens ocultas, além de sonar montado em um caiaque.
O engenheiro Corey Jaskolski disse à National Geographic: "No final, poderemos combinar os dados dessas ferramentas de imagem e produzir uma escala milimétrica, o" super-mapa "3D de todo o site, acima e abaixo do solo".
Embora este projeto seja esperado para levar vários anos, já foram feitas algumas novas descobertas interessantes.
A equipe já descobriu algumas cavernas novas com o sonar, uma das quais parece conter uma figurinha feminina. A equipe também usou o GPR na sala do templo das pirâmides e descobriu o que Jaskolski chama de "várias anomalias" atrás das paredes e do chão.