A misteriosa porta do antigo templo de Padmanabhaswamy é protegida por duas cobras maciças incorporadas nela. Não existe parafusos, travas ou qualquer outro meio de entrada. Acredita-se que a porta (que não tem parafusos, travas ou qualquer outro meio de entrada) foi selada por ondas sonoras de um 'código secreto' perdido no tempo.
Os sacerdotes hindus dizem que, atualmente, não há nenhum homem capaz de abrir esta porta executando esses cânticos (códigos sonoros).
O Templo de Padmanabhaswamy e a Câmara B !!
Seu exterior banhado a ouro mostra apenas uma pequena porção de sua verdadeira glória.
Localizado em Thiruvananthapuram, Kerala, Índia, este antigo templo possui 8 cofres subterrâneos dos quais apenas 6 foram abertos e explorados. O Templo foi referido no período Sangam da literatura entre 500 aC e 300 aD várias vezes. O templo é um dos 108 principais Divya Desams em Vaishnavism. Curiosamente, não há um único registro histórico que mencione a data exata de quando o templo foi fundado.
Muitas peças existentes na literatura e poesia Sangam Tamil, e até mesmo nas obras posteriores de poetas do século IX, como Nammalwar, referem-se ao Templo e até à cidade como tendo paredes de ouro puro. Em alguns lugares, tanto o Templo como a cidade inteira são freqüentemente elogiados, mesmo sendo feitos de ouro!!
Mas a característica mais impressionante e misteriosa do templo é uma câmara escondida que é guardada por duas cobras maciças. As lendas dizem que qualquer um que ouse abrir a porta encontrará algo desastrosos. Esta misteriosa porta é referida como a Câmara B.
Seis das câmaras já foram abertas dando cerca de $ 22 bilhões de ouro em forma de diamantes, jóias, rubis, esmeraldas, utensílios de ouro, armas, ídolos de ouro, ídolos de elefantes dourados e colares de diamantes com um peso aproximado de cerca de 500 quilos, tendo um comprimento de cerca de 18 pés, além de inúmeros sacos cheios de moedas de ouro adquiridas de diferentes partes do mundo.
Muitas pessoas especulam que os objetos escondidos dentro da câmara misteriosa vão muito além das riquezas materialistas. Acredita-se que se houver alguma tentativa "humana comum" de abrir a misteriosa Câmara B - além do canto altamente sagrado e poderoso chamado de "GARUDA MANTRAS" (código sonoro secreto) - catástrofes provavelmente ocorreram dentro e ao redor das premissas do Templo, com cenários apocalípticos em todo o mundo.
De acordo com um 'inventário' que ocorreu em 2014, o Cofre A (ou Câmara A) do templo continha 2.000 libras de moedas de ouro, datando de cerca de 200 aC.
Segundo a historia, o Cofre B (ou Câmara B) do templo só pode ser aberto por alguem com um alto nível de conhecimento, de preferencia um Sadhu que conheça o cantico de 'GARUDA MANTRA'. A porta não pode ser aberta de qualquer outro forma a não ser essa, e atualmente, não há ninguém no mundo que possua o altamente sagrado 'codigo sonoro' e como executa-lo corretamente...
Acredita-se que para além Câmara B encontra-se outra câmara interior escondida.
Além do cofre secreto, relatos históricos sugerem que existe uma outra câmara, construída a partir de paredes grossas feitas de ouro maciço onde o mistério realmente existe, e pode conter a maior descoberta de tesouro (de diversas especies) da história do mundo.
Além disso, se dermos uma olhada em um livro intitulado Travancore; Um guia para o visitante (1933) por Emily Gilchriest Hatch, vamos encontrar relatos de pessoas que tentaram abrir o misterioso cofre e obtiveram resultados desastrosos. Um grupo de pessoas tentou entrar nos cofres em 1931: o resultado? Eles tiveram que fugir para proteger suas vidas com o surgimento misterioso de diversas cobras por todos os lados.
Diversos textos hindus, que sobreviveram a ação do tempo, assim como o Brahma Purana, Matsya Purana, Varaha Purana, Skanda Purana, Padma Purana, Vayu Purana, Bhagavata Purana e o Mahabharata fazem menção a esse templo. De acordo com o Bhagavata, Lorde Balarama (uma deidade hindu, irmão mais velho de Krishna) visitou Phalgunam (atualmente conhecido como a cidade de Thiruvananthapuram), tomou banho em Panchapsaras (Padmateertham, um lago no coração da cidade) e deu de presente cerca de dez mil vacas para homens santos. O local, então, virou uma espécie de ponto de peregrinação.
Em algum momento foi erguido um templo (o que viria a ser o atual templo Padmanabhaswamy), sendo que o mesmo é mencionado no período literário "Sangam" (entre 500 a.C e 300 d.C). Muitos historiadores acreditam que o templo, em um passado distante, já teria sido chamado de o "Templo de Ouro". Isso porque, tanto na literatura quanto na poesia "Sangam", assim como em obras posteriores do século IX, o templo e até mesmo a cidade são citados como se tivessem paredes de ouro puro. Em alguns pontos, tanto o templo quanto a cidade inteira são muitas vezes elogiados, sendo que o templo é citado como sendo o "Paraíso". De qualquer forma, até hoje ninguém sabe exatamente quando e quem construiu o templo.Aparentemente, havia mesmo muitas riquezas em Padmanabhaswamy conforme os textos antigos mencionam, porém o templo só teria acumulado grande parte de suas riquezas no início do século XVIII. Na época, o Marajá de Travancore, chamado Anizham Thirunal Veerabaala Marthanda Varma, estava lutando contra os chefes locais. Seus principais rivais eram conhecidos, coletivamente, como os "Lordes das Oito Casas" (Ettuveetil Pillamar). Um dia, esses homens se reuniram em uma pousada, ao sul de Trivandrum, e conspiraram para assassiná-lo, durante um festival no templo Sri Padmanabhaswamy.